O "Y" desta semana é coisa essencial. A secção de Cinema é inteiramente dedicada a Mozos, à nova curta de João Nicolau que o acompanha (e que vale a pena - falam dela aqui, aqui e aqui) e ao Cinema Português, faz um balanço de situação. É ver o DN a despachar o "Ruínas" do Mozos a uma e a duas estrelas (João Lopes e Eurico de Barros, o Nuno Carvalho diz que tem uma "forte carga poética e óbvia beleza estética" - ok). filme que, de resto, estreia onde? Em Lisboa e no Porto, pois claro. Vamos ver por quanto tempo...
O ópio não surtira efeito
Há 6 horas
3 comentários:
Sim, e estreia em quantas salas nessas cidades? Provavelmente, uma sala em cada uma. Daqui a duas semanas aposto que sai de cartaz e já ninguém se lembra do filme de Mozos. Como se só houvesse cinéfilos nas duas principais cidades nacionais. É o mal da distribuição de cinema em Portugal.
É o costume..
Eu diria até mais: A distribuição de Cinema em Portugal (como está) é um problema...
A distribuição custa dinheiro. Cada cópia para exibição fica bastante cara. Daí os filmes portugueses quase sempre estrearem com tão poucas cópias. Tudo poderia (deveria) ser diferente, mas a economia é uma chatice. Felizmente, por esse país fora, vai havendo cine-clubes que fazem chegar esses filmes a mais portugueses que não vivem apenas nos grandes centros urbanos, ainda que isso aconteça com algum atraso.
Mas esta discussão daria pano para mangas. No entanto, ao Homem Que Sabia Deamasiado, parece algo exagero a afirmação "já ninguém se lembra do filme do Mozos" assim que saia de cartaz.
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