Falava há dois posts, a propósito da personagem de Harvey Keitel em Bad Lieutenant, em apostas inconscientes com o perigo e a morte. Ainda que redutor, isto descreve também a personagem de Burt Lancaster, se calhar ainda melhor. Qual puto, aos tiros e murros pelo Oeste fora, sem olhar a meios e sem medo das consequências, Joe Erin é alguém a esperar (desesperando) pela morte. Sempre aos risos e gritos, e com a desculpa de um tesouro mexicano, ele está preso num limbo que o protege e o permite fazer o mal. Assim, lutando com ele mesmo (e por extensão, com os outros), conhece o seu trágico destino, e desde o princípio não duvidamos de que algo trágico irá acontecer.
Le plus révolutionnaire, le plus humain
Há 12 horas
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