Nunca cheguei a ver os outros 2, mas devo dizer que o 10 é uma das minhas comédias preferidas de sempre, começa cheia de gags engraçados, mas vai-se tornando muito mais suave e dream-like à medida que avança, e toda a cena de sedução entre o Dudley Moore e a Bo Derek no quarto de hotel ao som do Bolero é qualquer coisa. Adoro.
O Narrador Subjectivo http://onarradorsubjectivo.blogspot.com/
Pois é, pois é, a coisa começa quase ligeira, cheia de gags muitíssimo bem esgalhados (os da ressaca do dentista são impagáveis) e depois vai adensando, ou pelo menos foi com essa impressão que fiquei.
Depois de ele ir para o México é tudo mais contemplativo, de sonho, sim. Até tomar consciência (uma expressão um bocado barata, mas não consigo melhor, no momento) das coisas. A crise de meia idade é do personagem do Dudley Moore, mas o Blake Edwards é que a viveu, senão não tinha feito um filme assim, cheio de espaços para entrar o ridículo e o profundo das coisas...
E acho dos melhores usos de uma obra clássica num filme..
E é preciso ver filmes do Edwards, do Hawks, do Wilder, de vez em quando, para ver a seriedade da ligeireza e da vulgaridade. Quanto mais não seja para levarmos uma ensaboadela moral..
3 comentários:
Nunca cheguei a ver os outros 2, mas devo dizer que o 10 é uma das minhas comédias preferidas de sempre, começa cheia de gags engraçados, mas vai-se tornando muito mais suave e dream-like à medida que avança, e toda a cena de sedução entre o Dudley Moore e a Bo Derek no quarto de hotel ao som do Bolero é qualquer coisa. Adoro.
O Narrador Subjectivo
http://onarradorsubjectivo.blogspot.com/
Pois é, pois é, a coisa começa quase ligeira, cheia de gags muitíssimo bem esgalhados (os da ressaca do dentista são impagáveis) e depois vai adensando, ou pelo menos foi com essa impressão que fiquei.
Depois de ele ir para o México é tudo mais contemplativo, de sonho, sim. Até tomar consciência (uma expressão um bocado barata, mas não consigo melhor, no momento) das coisas. A crise de meia idade é do personagem do Dudley Moore, mas o Blake Edwards é que a viveu, senão não tinha feito um filme assim, cheio de espaços para entrar o ridículo e o profundo das coisas...
E acho dos melhores usos de uma obra clássica num filme..
E é preciso ver filmes do Edwards, do Hawks, do Wilder, de vez em quando, para ver a seriedade da ligeireza e da vulgaridade. Quanto mais não seja para levarmos uma ensaboadela moral..
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