“Cross of Iron” (ou A Grande Batalha, o muito inspirado título português) é o único filme de guerra de Sam Peckinpah e retrata um pelotão não americano, mas alemão, liderado por Rolf Steiner (James Coburn), durante a 2ª Guerra Mundial. Anárquico tematicamente mas, também, estilisticamente, “Cross of Iron” é o filme, formalmente, mais radical do seu realizador. Violento, sim, mas anti-violência como (acredite-se ou não) todo e qualquer filme de Peckinpah: Orson Welles, depois de ter visto o filme achou-o o melhor filme anti-guerra alguma vez feito (pode não o ser, mas estará lá perto). Fora isso, é um “chupem-me” à montagem e narrativas tradicionais e aos produtores e estúdios que tanto atormentaram Peckinpah. E a Hitler, também, claro está...
O mais revolucionário, o mais humano
Há 22 horas
5 comentários:
Aí está um Peckinpah que nunca vi.
Podes encontrar no sitio do costume, Álvaro :)
Eu sei Chico :) Mas tenho tanto filme para ver que este vai ter que esperar.
Eu arranjei-o naquela colecção de Cinema de Guerra que saía há um ano e meio nos quiosques. Na altura pensava que Peckinpah era só "The Wild Bunch". Como estava enganado!!
Peckinpah é, também, "Bring me the head of Alfredo Garcia", "Pat Garret e Billy the Kid", "Straw Dogs" e, claro, este "Cross of Iron" - É a última obra-prima dele, se bem que goste de "Convoy"...
Comprei o DVD em Espanha, numa edição barata. Grande Peckinpah!
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