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"Ugo: "Il doit y avoir une ordre"
Dominique: Oui, il doit, mais quel? Allez savoir..."
Jacques Rivette é, para mim e junto com Alain Resnais, o mais fascinante dos cineastas da Nouvelle Vague (ainda não consigo aceder aos filmes de Jean Luc Godard - se é que é esse o problema - gosto dos filmes do Truffaut e do Chabrol e não conheço bem a obra de Eric Rohmer) e, claro, numa altura em que "auteur" e "mise en scène" são usados para descrever a obra de qualquer um (o que eles queriam, nos anos 50, era descobrir os impostores), louvado seja ele por nos mostrar, mesmo que seja de 3 em 3 anos, o que essas palavras significam e quão belas são, também.
"Va savoir" é o Teatro, a Literatura e o Cinema num círculo de convivências que dá pelo nome de Vida. Viver é interpretar, é encenar e o palco, uma extensão da vida (ou a Vida uma extensão do Palco). "Va savoir" são 6 personagens numa teia de enganos e desenganos (Lubitsch, Hawks), assentes em perfeitas dramaturgia e encenação. Mesmo num filme menor, Rivette consegue-nos "prender" às personagens e ao seu mundo circundante, unindo-as (e a nós, por extensão) à crença de que não há situações isoladas, tudo se alimenta, tudo se conflui num ciclo sem fim. "Senza Fine".
P.S. Posso falar em ciclos e extensões, personagens e convivências mas tais palavras nunca farão justiça a um filme. "Va Savoir" é "Va savoir", como "Rio Bravo" é "Rio Bravo" ou "Vertigo" é "Vertigo". São filmes, valem por si sós e são, sempre, a avaliação estética e equivalente deles mesmos.
(Ah, Jeanne Balibar...)
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