I / II / III / IV / V / VI / VII / VIII / IX / X / XI / XII / XIII / XIV / XV
Uma vez por semana, convido bloggers a escolher um plano e a falar, também, sobre ele. O décimo sexto convidado é o Miguel Domingues, do In a Lonely Place, que escolheu este plano de Magnificent Obsession, de Douglas Sirk:
![](http://4.bp.blogspot.com/-xXmx_NuWYww/Th5HguUpQkI/AAAAAAAAB1I/6jv0anUZBzU/s400/vlcsnap-3062561.png)
![](http://3.bp.blogspot.com/-wkgrZ0D5q7w/Th5HgNNi-YI/AAAAAAAAB1A/ixrFYTbC57s/s400/vlcsnap-3062660.png)
![](http://3.bp.blogspot.com/-hQ_9vF61fdo/Th5HftTIT_I/AAAAAAAAB04/TrvnPSbSyQs/s400/vlcsnap-3062734.png)
![](http://3.bp.blogspot.com/-OWq5C9er-s0/Th5HFP8OwCI/AAAAAAAAB0w/PbqqLu3jhx4/s400/vlcsnap-3062865.png)
![](http://4.bp.blogspot.com/-nOoZzJF9AY4/Th5HE87I-sI/AAAAAAAAB0o/_VIhsfAKxqs/s400/vlcsnap-3062920.png)
![](http://3.bp.blogspot.com/-VUpXb07Xc6I/Th5HEELSnLI/AAAAAAAAB0g/eZlUnrrhahQ/s400/vlcsnap-3062965.png)
![](http://2.bp.blogspot.com/-dn1ZO9YYCfc/Th5HDfcsstI/AAAAAAAAB0Y/3x5usiq2t7E/s400/vlcsnap-3063038.png)
![](http://4.bp.blogspot.com/-RV-RIfvUHD0/Th5HC94sobI/AAAAAAAAB0Q/z0sFfPYcrvk/s400/vlcsnap-3063081.png)
![](http://1.bp.blogspot.com/-Xy55CI5G-Tg/Th5GwCaYekI/AAAAAAAAB0I/bq_pjYbrWv8/s400/vlcsnap-3063126.png)
![](http://3.bp.blogspot.com/-NW0NujRLSAk/Th5GvkScWlI/AAAAAAAAB0A/FUemUGhR7uM/s400/vlcsnap-3063192.png)
![](http://3.bp.blogspot.com/-7jw5jNnN-ig/Th5GvCaG_LI/AAAAAAAABz4/Y1S4hC6Hx80/s400/vlcsnap-3063245.png)
![](http://2.bp.blogspot.com/-cljjnPlV4yU/Th5GuVO4wRI/AAAAAAAABzw/Cp2Q0VQfLCA/s400/vlcsnap-3063297.png)
![](http://1.bp.blogspot.com/-VhKgKzJU_do/Th5GtwYJJ3I/AAAAAAAABzo/Cdek6quNOEU/s400/vlcsnap-3063387.png)
"É uma cena que aparenta ser banal. Jane Wyman, recentemente tornada invisual, fala com uma criança na praia. Bonomia, a ceguinha contente, a criança precoce, o sol de Verão. De repente, com um travelling que segue a criança, vemos Rock Hudson, angustiado, fumando, de fato em pleno contexto balnear, alguém que jamais, durante o resto da cena, pensávamos estar ali, ouvindo tudo desde o início.
Escolho este momento de Magnificent Obsession, filme realizado por Douglas Sirk em 1954 essencialmente por um motivo: com um movimento de câmara, Sirk consegue, a um tempo, dar-nos um dado completamente novo e tingir um melodrama exagerado, escapista, de uma alta qualidade estética, trancendendo completamente as limitações do material que tem para filmar.
Bem ou mal, foi sempre assim que vi o Cinema: uma gramática ao serviço da descoberta, a capacidade de vermos um contexto e, com um simples travelling, sermos confrontados com um dado completamente novo. Uma forma de acrescentar mundos ao mundo e de nos dar a conhecer o que não sabíamos antes. Quando assim não for, deixarei de ver filmes." (Miguel Domingues)
O próximo convidado é o Carlos Natálio.
O próximo convidado é o Carlos Natálio.
Sem comentários:
Enviar um comentário